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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Desconforto



Tristeza na alma incontida
Restos de sentimentos que não tenho onde deixar
Um aperto no peito
Nó na garganta
Infelicidade tanta que não cabe em mim
Preciso transbordar e chorar, para lavar a dor
Um adeus não dito
Uma palavra que ficou calada
Um afeto não correspondido
Desamor dói demais
E agora?
Todos dirão, siga, recomece, esqueça
Não há remédio pra esse sentimento
E as lágrimas brotam sem esforço
E eu fico aqui e ouço meu coração desrritimado
Resolvo por o pé na estrada
Abrir novos caminhos, agora, do nada
Chorar o leite derramado
Só torna mais desalinhado esse sofrer
Resolvo trocar a música anos 70
Por um pop de hoje, bem dançante, alegre
Ah, que tristes histórias vividas, e que tantas alegres também...
Nessa equação, ficarei com a parte mais bela
Já cansei de esperar na janela
De ser mártir de mim mesma
Agora é hora de ir embora
Pra fora desse abismo em mim
Pra dentro de uma vida querida com alegrias sem fim

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