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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Brasa

Como brasa adormecida
A espera de um leve sopro,
O bastante para avivar-lhe
A chama ardente que ali reside,
Espero a vida acontecer!
Mesmo nas manhãs frias
Com céu nublado, vento gelado,
Aqui dentro reina esse fogo,
Que aquiesce esse momento,
E não penso em nada
Que vá a sentido contrário
Desse sentimento!
Não quero queimar etapas.
Há o tempo para o lamento,
Para o choro, o esquecimento.
Agora, apenas deixo fruir
O que de melhor há em mim.
Essa chama que quase se apaga
E que não deixo morrer.
Pois que, meu coração vazio
Não me faz feliz,
Não me faz sorrir.
Vivo a cada instante
Repleta de você em mim
E, por enquanto, isso me basta.

C.L.

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