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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Caminhar


A vida é um eterno recomeçar
Não existe um momento igual ao outro
Nem mesmo as palavras, se ditas
De maneira diferente, conservam o sentido inicial
A vida se renova todos os dias
Tudo muda a cada segundo
Transforma-se a cada instante
Construímos sempre outro mundo
O amor também não é sempre o mesmo
O seu amor, o meu, o do vizinho
São distintos no toque, no pulsar do coração
Nas palavras, no sonho
Nesse caminho, feito de dores e encantos
Não adianta adivinhar, somente seguir...
Toda graça do caminhar, está no imprevisto
Nas coisas vividas nesse imenso palco
Onde tudo é improviso
Onde o certo e incerto estão lado a lado
E o minuto que passou, não voltará
Não temos tempo para orquestrar o ato
Então seguimos como a canção
Compasso após compasso
Despertando sentimentos de algodão e aço
Querendo o descanso para o fardo
Almejando doce colo
Onde recostar a cabeça e curar o cansaço
Certeza somente do fim da estrada
Parafraseando o poeta
Que ao final dará em nada!

C.L.

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