Pesquisar este blog

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Carrossel

A carne, já em franca decadência
Os olhos opacos fitando o nada
A pele marcada pela estrada
O coração que pulsa sem ritmo
Traço nessas linhas o que não houve
E não há nada a dizer
Mas as escrevo
Por motivos que não percebo
Histórias que não conheço
Invento amores Dantescos
Uso o imaginário
Tudo posso, tudo vejo, tudo sinto.
Cai à tarde, vem à noite
Suave brisa que invade
Fazendo voar o véu
Deixando meu pensamento no papel
Passeando num carrossel.

Nenhum comentário:

Postar um comentário