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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Passagem

Passo tanto quanto passa o tempo
Meus dias caminham lentos, contratempos
Penso rápido, futuro distante, quero agilidade
Mas as horas passam a conta gotas...

Não quero essa vida blasé
Com realidade desfeita em poeira
Que o vento leva e espalha por toda parte
Quero mais que esse riso amargo que ora meus dias invade

Quero prender o sonho num lugar seguro
Longe dos maus feitos, dos olhares incrédulos, dos ouvidos atentos
Certeza tenho que a caminhada é longa, sem medo me lanço
Para alcançar o que almejo, sem amarras, sem freio

Madrugada que minha dor cala
Que me escuta me acalanta me apara
Agora vou deixar-te, momento em que vivo bem
Vou para os braços dos meus sonhos e que os anjos digam amém.

C.L.

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